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 O RIOPEN ,mostrou que o Brasil possui condições de realizar torneios de grande porte , como ATP-250 (Brasil Open ) , ATP-500 ( Rio Open ) e até MASTER-1000 , e como citou  Rafael Nadal , o Brasil apresenta totais condições para cediar tranquilamente uma Master Cup . Vindo um elogio desse , do atual  nº 1 da ATP , nos deixa muito contentes em relação as possibilidades de se realizar um evento desse porte. So esperamos que nossas autoridades organizadoras não deixem a desejar quanto ao cumprimento dos contratos  feitos com os jogadores .
Para nos apreciadores do bom tênis , seria simplismente maravilhoso ,
 assistir os maiores tenistas do mundo sem precisar sair do país .


 A campanha de Roger Federer em Dubai  talves responda alguns questionamentos :  o suíço ainda tem tênis para ganhar dos top 10, continua com capacidade física e mental para suportar a pressão de jogos duros.
Ele derrotou dois jogadores de qualidade incomparavel de virada. Ainda que possa ter tido um pouco de sorte, principalmente contra Tomas Berdych no 3/2 do segundo set, controlou muito bem as situações adversas e jogou um tênis de grande eficiência nos terceiros sets. Sem deixar de lado a proposta agressiva, foi consistente no fundo de quadra  para se recompor em pontos importantes.
A troca de raquete, ainda que no caso dele seja uma questão mais de tamanho da cabeça, é realmente notável pois sua adaptação foi  de maneira tão rápida, o que prova mais uma vez seu inacreditável talento.  .

Fatos curiosos sobre a campanha de Federer em Dubai:
- Esta foi a terceira vez que ele virou tanto a semi como a final, repetindo o que havia feito em Hamburgo de 2007 e Halle de 2013
- Ele venceu dois top 10 nas rodadas decisivas para ganhar o título, algo que não acontecia desde Wimbledon de 2012.
- O suíço ganhou pelo menos um troféu a cada temporada no circuito nos últimos 14 anos, ou seja desde 2001
- Com o prêmio de US$ 465 mil, se torna o primeiro na história a superar a casa dos US$ 80 milhões em prêmios oficiais
Não menos necessários são os elogios para o búlgaro Grigor Dimitrov, que parece estar entrando de vez para o rol dos grandes do circuito. O que ele fez em Acapulco foi digno de nota: ganhou três partidas consecutivas de três sets, diante de Ernests Gulbis, Andy Murray e Kevin Anderson, totalizando quase 8h45 de esforço em dias consecutivos. Sem dúvida, é um marco para ele, porque sempre se questionou sua capacidade atlética e principalmente a força mental de se manter dentro de uma partida apertada. Ao subir ao 16º lugar do ranking, também garante a chance de não cruzar com qualquer top 9 até as oitavas de Indian Wells, aumentando é claro suas chances.
Por fim, Thomaz Bellucci deixou escapar seu quarto título de ATP. Apoiado desta vez pela torcida paulistana, ele saiu de um jogo perdido no segundo set para uma vitória certa no terceiro. Mas algo falhou na hora h, voltou a falta de confiança e ele não conseguiu superar o canhoto argentino Federico Delbonis. Porém, ele é outro tenista em relação a 2013.
Algumas coisas bem positivas podem ser tiradas destes dois meses de temporada. Em primeiro lugar, Bellucci obteve bons resultados mesmo sem mostrar seu melhor tênis que, a rigor, eu só vi em um set e meio diante de David Ferrer no Rio. Isso quer dizer que, se continuar evoluindo nas mãos de Pato Clavet – melhorou muito sua parte defensiva e a construção dos pontos -, teremos mais alegrias em 2014.
Outro ponto foi o belíssimo tiebreak que disputou no final do segundo set diante de Delbonis. Diante de tamanha pressão e placar rigidamente empatado, foi o Bellucci que gostaríamos de ver sempre: frio, calculista, vibrante, paciente e preciso. Ele só volta agora para o quali de Miami.

Profº Gameiro

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